Acadêmicos do Tatuapé tem Harmonia e Evolução como destaque em ensaio técnico. Confira as fotos!!!!

Foto: Joao Belli/Noemia Bastos

A Acadêmicos do Tatuapé realizou no ultimo domingo (27) deu 1o ensaio técnico rumo ao carnaval 2022.   Harmonia e evolução da agremiação estava impecável, Celsinho Mody   joga o samba lá em cima e consegue passar isso com mastreia para sua comunidade, bateria  “Qualidade Especial” comandada por mestre Igor em sintonia com o samba e com suas bossas que interage com a comunidade , Comissão de frente liderada por Um Preto Velho que acompanhada por todos os Orixás facilmente identificados abrilhantou do inicio ao fim o ensaio, primeiro casal Diego do Nascimento e Jussara de Sousa conduziram o Pavilhão com muita alegria e não faltou sorriso no rosto ao longo da avenida e por fim a comunidade que se concentrou debaixo de um temporal e não perdeu o animo, a sensação que a chuva foi um combustível para entrar na avenida com sua garra peculiar.

Clique no link abaixo para ver todas as fotos do ensaio tecnico:
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Carnaval 2022-
Enredo “Preto Velho. Conta a saga do café num canto de fé”

Será a 6ª na noite de sexta feira dia 22 de abril de 2022

Num cantinho do terreiro, com o congá firmado, velas acesas, ervas, arruda, guiné e alecrim tomam o ambiente. Tudo preparado pois o Preto-Velho vai chegar, ogans, yaôs, pais de santo e cambones se preparam para mais uma linda história que o velho vem contar. Ele vem chegando com seu rosário e seu patuá, saravá Preto-Velho.
Ê, Preto-Velho chegou! Preto-velho demora, mas chega…Deus abençoe vocês, meus fios! Zambi, meu pai criador, abençoe esse cazuá!
Preto velho veio cachimbar, vamos prosear e que o tempo passe bem devagar.
Meus fios, eu sou preto como a noite sem estrelas.
Sou velho porque trago em mim as marcas do tempo… e põe tempo nisso, meus fios. E essas marcas são que alumia minha alma.
Sou velho e hoje espalho no mundo mensagens de fé, trazendo esperança com minha humildade, deixando sementes de caridade, secando a mentira e regando a verdade.
Sou velho e celebro a vida, mas também trago na lembrança todas as dores que eu passei nesse lugar, nessa Terra de meu Deus que me criou.
Sou preto, mas a fumaça que sai do meu cachimbo, forma nuvens brancas quando encontra o céu, e pra ajudar vocês meus fios, com muita fé, trago comigo axé e arruda, guiné e café…
EU sou Velho, eu sou preto, eu sou escuro como o ventre da Mãe África, origem de toda a minha ancestralidade.
Lá é a fonte de tudo, é o início do mundo! Salve, Zambi, meu “ Pai Maior” e Deus da criação.
“Nasci e morri na Fazenda, no interior de Minas Gerais. Lá, o café era ouro que meu patrão transformava em anel, as custas do trabalho do meu povo, um trabalho muito cruel. Em troca de tanto esforço, nada recebia, apenas vestia uns trapos no corpo e só pão embolorado comia. E assim, vi muito suor e sangue dos meus irmãos no cafezal. Mãos calejadas da enxada e suja de terra, que sempre exigia mais de nossos corpos suados, de nossos corpos cansados”
Trecho da sinopse publicada por Acadêmicos do Tatuapé https://www.facebook.com/academicosdotatuape