Academicos do Tucuruvi- Confira as fotos do desfile oficial de sexta-feira(22)!!!

A Acadêmicos do Tucuruvi, primeira escola a desfilar pelo Grupo Especial de São Paulo, propõe uma reflexão sobre o passado, o presente e o futuro do carnaval com o enredo “CARNAVAIS…DE LÁ PRA CÁ O QUE MUDOU? DAQUI PRÁ LÁ O QUE SERÁ?”. Baseado em depoimentos de pessoas que vivem o samba há muitos anos, o enredo vai passear pelos carnavais antigos e atuais.
A agremiação veio para a avenida com 1800 componentes e 4 alegorias.
A comissão de frente coreografada por Fernando Lee com um belo figurino falou da ancestralidade. Os guardiões formaram figuras geométricas na avenida e quando se perfilam e abrem a saia, formam a frase “sou resistência” em referência a força do povo preto. As saias também formam um costeiro que em determinado momento se abrem e cada integrante traz o pavilhão das coirmãs.
Ala das baianas – matriarcas do carnaval trouxe homens, num resgate dos antigos carnavais da Tiradentes.
Mestre sala e porta bandeira Luan e Walesca fizeram uma apresentação belíssima.
A primeira alegoria veio com um carro suntuoso e à frente uma ala coreografada no chão, mas fazendo parte do carro, que contou também com 4 casais dançando minueto. Dionísio Barbosa e Madrinha Eunice simbolizados em duas magnificas esculturas.  A bateria do Zaca, sob o comando do Mestre Serginho cheia de bossa e ritmos, veio  fantasiada numa homenagem a Unidos do Peruche, os “peruchinhos”. Fez paradas significantes e os integrantes cantaram o samba com força.   Priscila Bonifácio veio de destaque de chão, com a fantasia Ancestralidade Negra.
As alas remeteram a carnavais antigos, desde a Avenida Rio Branco até chegar no Anhembi, homenageando as escolas de samba de São Paulo.
O  segundo carro veio com a escultura do Henricão, o primeiro Rei Momo Negro do Carnaval.
Quase todas as alas fizeram menção às escolas de samba de São Paulo, seja na fantasia ou nos adereços.
Carro Cassino do Carnaval criticando o atual modelo de competição entre as escolas, que limitam a criatividade e esquecem as origens. Numa roleta no centro em lugar dos nomes, os pavilhões das escolas.
A ala das crianças e a velha guarda  vieram no Carro “A Força da Nossa raiz ninguém pode calar”, representando a resistência e a esperança do samba. Os pavilhões de todas as escolas figuraram no carro. Uma bela escultura da dona Edna no alto do carro com o pavilhão da escola nas mãos, encerrando o desfile da Tucuruvi e levantando a arquibancada do Anhembi.
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