Agora estamos na Casa do Samba! comemora Cisne do Amanha.

A Associação Cisne do Amanhã anunciou em suas redes sociais uma paraceria firmada com a Liga-SP a utilização do espaço da Fábrica do Samba I, para a realização das suas atividades na Arte de Mestre Sala, Porta Bandeira e Porta Estandarte com os mais de 200 alunos.

Projeto “Cisne do Amanhã” nasceu da iniciativa de Gabriel de Souza Martins, o Gabi,  e Venésia Martins, a Vivi,  como uma proposta para  jovens e educadores ligados ao universo do samba na cidade de São Paulo e que mantem como eixo norteador de suas atividades, a cultura carnavalesca, a origem e história do samba, e arte da dança de mestre-sala, porta-bandeira e estandarte.
Em 2004, através das mãos de Gabi e Vivi, com suporte da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, nasceu o “Projeto Barracão”. Este tinha suas atividades vinculadas a ações socioculturais e era subsidiado pelo Governo do Estado, situação que garantia a manutenção das ações e a oferta de forma gratuita. O proposito, mais enriquecido de informações devido a própria evolução dos envolvidos, foi elaborado o “Projeto Cisne do Amanhã” com as atividades iniciadas ano de 2008.
O Projeto recebeu o nome de “Cisne do Amanhã” com base nos ensinamentos da dança de MSPB (sigla referente à Mestre-sala e Porta-bandeira) com os quais é ensinado que:
“O casal deve ser soberano e elegante como um cisne, deslizar na passarela do samba assim como o cisne desliza sobre a água:  sempre lindo, exuberante e altivo.”
– Ensinamentos durante aulas
Por este motivo, o cisne tornou-se símbolo da dança de MS e PB.
Ainda sobre a regência de Gabi e Vivi, o curso foi (ré) elaborado com a preocupação de preservar a arte da Dança de Mestre-sala e Porta-bandeira além de preservar a cultura e tradições do samba paulistano, suas histórias, os grandes momentos, seus personagens marcantes e a memória do sambista.
A partir do ano de 2015, o projeto foi assumido pro Lídia Aparecida e Wagner Oliveira, casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira que deu continuidade aos trabalhos depois da saída do Mestre Gabi e Vivi, consagrados no mundo do samba como “O Casal Soberano”.