“AFOXÉ DE OXALÁ – NO CORTEJO DE BABÁ, UM CANTO DE LUZ EM TEMPO DE TREVA” foi o tema escolhido para o enredo da Águia de Ouro que evocou aa proteção de Oxalá para homenagear cultura afro-brasileira exaltando a diversidade étnica e cultural e contra a intolerância religiosa, fazendo um grande Afoxé na avenida.
Comissão de Frente: Roberto Mafra Evocação o clamor na fé em Oxalá com Exú abrindo os caminhos, vestido de branco, Oxalufã, o Pai da Criação, ladeado pelas Yaôs e componentes representando o ar em sua dança
Os guardiões das águas de Oxalá em belas e grandes fantasias e em perna de pau.
Ala das baianas – parte de baixo da saia em marrom em referência à terra e a parte de cima em azul, em referência ao mar
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: João Camargo e Ana Reis Luz de Obatalá e os Desígnios de Exu com belíssimas fantasias e uma coreografia especial com inspiração africana.
O carro abre Alas apresentou s Águia símbolo da escola branco e prata, em homenagem a Oxalá e no entrono do carro que representa o Terreiro, sete iaôs esculpidas. Na escultura central veio Oxalá e ao fundo do carro o Reino de Oió.
O Mestre Juca Guerra trouxe o timbau na bateria, e abusou do afro em suas paradas, chamando o ritmo Afro, conclamando a escola a cantar o refrão forte e marcante, levado com maestria pelos intérpretes Douglinhas Aguiar, Serginho do Porto e Darlan Alves
Musas de Bateria: Vanessa, Domênica e Marina
O Esplendor da Natureza veio no segundo carro que representa o caramujo – Oxalá – a sabedoria de Oxalá em carregar mundo nas costas.
A alas da escola trouxeram os Orixás para a avenida , formando como disse o samba, um grande Xirê, demonstrando a força de Oxalá na criação, as oferendas, e as fantasias foram de fácil leitura
Terceira alegoria: O Altar aos Deuses do Panteão Africano – um grande altar para louvar os Orixás .Oxum, Ogum e Oxalá compuseram a alegoria.. Nanã, a mãe dos Orixás veio em destaque de chão.
Destaque para a ala de todas as crenças sob a proteção de Oxalá, Contra toda a intolerância religiosa, a união.
Finalizando o desfile da Águia de Ouro a quarta alegoria No Panteão dos Orixás, Pompéia pede paz com um integrante da velha guarda carregado pela mão negra e com o pavilhão da escola.
Sob as bençãos de Oxalufã E Oxaguiã, a atual campeã do carnaval paulista termina seu desfile cheio de fé e boas energias e desfilantes exultantes.
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