A iniciativa é resultado do diálogo com os blocos e representantes do Carnaval de Rua, uma vez que o evento foi cancelado em virtude do avanço da pandemia da Covid-19
“Vamos oferecer toda a estrutura para os blocos pequenos, médios e grandes desfilarem com segurança”, afirmou Aline Torres, secretária municipal de Cultura. “Vamos esquentar os corações da cidade, levando um carnaval único para todas as regiões, do centro à periferia”, enfatizou
A iniciativa é resultado do diálogo com os blocos e representantes do Carnaval de Rua, que foi cancelado em virtude do avanço da pandemia da Covid-19. O Esquenta é a proposta de um carnaval fora de época, que conta com o apoio da Prefeitura.
Inscrições:
Para a realização foram feitas 296 inscrições de blocos no formulário aberto pela SMC, sendo 294 inscrições válidas. São 75 no Centro; 33 na Zona Norte; 51 na Sul; 33 na região Leste; 91 na Zona Oeste; e outros 11 que não especificaram o trajeto.
A Prefeitura também abriu, no último sábado (4), o Edital de Patrocínio para o Esquenta de Carnaval. Com lances a partir de R$10 milhões, o edital está aberto até o dia 17 de junho.
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Adiado no início deste ano por conta de mais uma onda de Covid-19, o desfile dos blocos de rua do carnaval paulistano foi marcado para o mês de julho. A Prefeitura da cidade decidiu nessa segunda-feira, 6, que o Carnaval de rua será realizado no fim de semana de 16 e 17 de julho.
Para que o Carnaval de Rua aconteça, a Secretaria Municipal de Cultura abriu uma licitação para selecionar o patrocinador da folia paulistana. De acordo com o G1, o prazo para as empresas interessadas em patrocinar os desfiles dos blocos termina no próximo dia 17 e o lance mínimo estipulado é R$ 10 milhões.
A Prefeitura está chamando esse Carnaval fora de época como “Esquenta para o Carnaval 2023”. Estão credenciados para desfilar 296 blocos e o público estimado pela administração municipal é de 4,5 milhões de pessoas. Antes, na época oficial do Carnaval, a estimativa era que mais de 700 blocos desfilassem por São Paulo.
Covid-19 e folia
De acordo com reportagem do G1, a Prefeitura foi questionada a respeito da realização do evento em virtude de nova alta de casos de Covid-19. A secretária de cultura, Aline Torres, disse que a Secretaria de Saúde está constantemente monitorando os casos e que tomarão alguma medida à respeito da festa, caso seja necessário.
Depois de ter sido cancelado em 2021, o Carnaval paulistano também foi afetado pela Covid-19 neste ano. Em vez de acontecer em fevereiro, como é tradicionalmente, os desfiles das escolas de samba foram adiados para abril e os blocos de rua também não saíram. A Prefeitura chegou a dizer, na época, que estudava a possibilidade de realizar os desfiles dos blocos em meados do ano.
A última edição do Carnaval de rua de São Paulo, que aconteceu em 2020, foi patrocinada pela Skol.