Dragões da Real comemora seu aniversario com super desfile de rua.

A escola de Samba Dragões da Real comemora hoje 22 anos lutas e glorias e convida a todos a participar da comemoração com um super ensaio de rua a partir da 19 hrs.

Palavras do Presidente Renato Remondini define exatamente sobre os 22 anos da Dragões:

“Eu te vi nascer, crescer e se tornar quem você é! Que orgulho eu tenho de você!
Uma escola criada por alguns idealizadores, melhor dizer sonhadores, que ao longo dos anos batalharam muito para que você, ” querida Dragões “, se tornasse esta escola admirada e amada por milhares de pessoas.
Quantas e quantas vitórias, afinal de contas somos vitoriosos por vários aspectos, dentre eles por manter uma família cheia de respeito e apaixonada por esta ” jovem escola “.
Que você Dragões, possa seguir a mudar a vida de muitas pessoas, que você siga a cativar as pessoas e cuidar do bem maior de uma escola de samba que é a sua comunidade! Que você siga sendo sempre UM LUGAR DE GENTE FELIZ!
Obrigado a todos que de alguma forma, seja ela qual for, participaram e colaboraram para que a ” nossa ” Dragões chegasse até aqui ao longo destes 22 anos!
PARABÉNS MINHA ESCOLA DE SAMBA QUERIDA!
PRA LUTAAAAA DRAGÕES!”
CARNAVAL 2022

A agremiação será a 7ª escola na noite de sexta dia 22 de Abril de 2022 com o Enredo: Adoniran

 

Desperta, São Paulo!
Desperta para ver sair do túmulo o filho único da canção eterna, umbigo nas quinas, torto querubim das esquinas, das cruzas e encruzas, o verso, o reverso e o verbo sentido no gerúndio. Contesta com vida e diplomacia de bar a profecia do poetinha Vinicius. Convoca os dragões e demônios do batucar miúdo, os homis tudo, caixas de fósforo e de ressonância d’uma poesia rueira – aí, sim, a sua perfeita tradução. Quais, quais, quais, quais colá. Adoniran Barbosa andarilho, candeeiro observador aceso, plantou a flor de sua arte até mesmo em viaduto. O homem que falava aquilo que as pessoas enrolam pra dizer. Vorta neste enredo como “arma penada” para outra vez balançar cadeiras na porta de casa, animar serestas, enfiar a colher de pau no caldeirão agridoce da Pauliceia. Eis os cacos ajuntados do tempo por João Rubinato – sua graça na certidão – porta-estandarte, mosaico, caleidoscópio dos causos de um século todinho e de gentes como a gente……….