“NO ECOAR DOS TAMBORES E NO FEITIÇO DA LEANDRO – DE DAHOMÉ ÀS TERRAS DA ENCANTARIA – O CORTEJO DA RAINHA JEJE E OS SEGREDOS DE XELEGBATÁ”, enredo da Leandro de Itaquera relata a origem e os caminhos percorridos por Agotimé, rainha da nação Jeje até chegar ao Maranhão e fundar a “Casa das Minas” onde os tambores de Dahomé voltaram e ecoar no culto ancestral dos voduns “os encantados”.
O coreógrafo Marcelo Gomes trouxe na comissão de frente a dança da ancestralidade do reino de Xelegbatá e o culto aos encantados, os Voduns.
No elemento alegórico as figuras da Pantera e em torno do elemento, três serpentes. O vermelho do carro Abre Alas significou a grandiosidade o Reino de Dahomé.
A ala das baianas desfilou como a mãe de todos os voduns. Mestre Pelé esteve à frente da bateria, “Os Tocadores de Tambus” e deu ritmo forte e vibrante ao samba entoado pelos intérpretes Hudson Luiz e Toninho Penteado.
Como Os Soberanos do Reino de Dahomé, o primeiro casal de mestre sala e porta bandeira da escola fizeram uma bela apresentação. A ala inclusiva da escola trouxe em suas fantasias as lavoras de cacau e café, onde Agotimé trabalho antes de chegar ao seu destino final no Brasil.
A segunda alegoria retrata a viagem de Agotimé rumo ao Basil, com o título de “Desbravando os Mares – Agotimé rumo ao seu destino e o pássaro Texossu, mensageiro de Xelegbatá.
As alas trouxeram toda história de Agotimé, desde que foi perseguida e expulsa do reina até sua chegada ao Brasil, sua chegada a Itaparica até seu real destino, o Maranhão, conforme anunciado por Texossu e o encontro com seu povo guiada por Toy Lissa, o Vodun da Criação.
A terceira alegoria celebra a terra dos encantados e a louvação da Rainha Agotimé , e a fundação da “Casa das Minas”. Com um bom samba, andamento harmônico e muita cadência, a Leandro de Itaquera encerrou seu desfile no Anhembi sob as bênçãos dos encantados.
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