Com o enredo “ARUANDA – O ETERNO RETORNO” a Mocidade Unida da Moóca foi a terceira escola a desfilar pelo Grupo de acesso 1 de São Paulo, que fala do desejo dos escravos de retornarem para sua terra natal e Aruanda, a moradia dos Deuses africanos.
Pedindo licença para Aruanda, sob olhar atento de Exu Emojubá! a comissão de frente sob o comando de Nildo Jeffer teve um elemento alegórico com o qual os componentes interagiam. Foram encenadas incorporações de Zé Pilintra e um preto velho. O carro abre alas mostrou O grande monstro, que eram os invasores que chegaram para arrancar o povo negro do seu lugar de origem.
Lindamente vestida, a ala das baianas representaram o branco da espuma de Luanda e carregavam as conchas nzimbos, que eram as moedas dos povos da região.
O casal de Mestre Sala e Porta Bandeira, Jefferson Gomes e Monalisa Bueno evoluíram vestidos de Exu – o mensageiro do poder com uma linda apresentação, escoltados por guardiões que representavam a nobreza da noite. O índio veio na segunda alegoria. A agremiação vestiu seus componentes com belíssimas fantasias e adereços. Dennys silva veio à frente da bateria, compostas pelos “malandros” , numa referência a Zé Pilintra e a Rainha de bateria Camila Silva arrancou aplausos das arquibancadas.
Ito Melodia, Clayton Reis e Gui Cruz foram os responsáveis por interpretar o samba da escola.
O terceiro carro “Construção de Nossa Aruanda” pedia mais educação para a edificação de uma nova sociedade.
A Mocidade da Moóca desfilou forte na avenida e mostrou a força da agremiação, com desfilantes emocionados ao final do desfile.
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