Mocidade Unida da Cidade de Deus apresenta seu novo 1o Casal para o Carnaval 2023

Nesta semana a Mocidade Unida da Cidade de Deus apresentou seu novo primeiro casal de Ms/ PB para o Carnaval 2023 trata-se de  Barbara Almeida e Leonam Ramos .
Bárbara é bailarina clássica , faz parte do corpo de baile do conservatório brasileiro de dança neta de Cenilda de Oliveira grande porta bandeira do Estácio de Sá. Iniciou como porta bandeira aos 10 anos no aprendizes do Salgueiro , passou pelas agremiações Acadêmicos de Vigário Geral e Flor da Mina do Andaraí.
Leonam Ramos oriundo do projeto formiguinha do amanhã , atualmente estudante de dança do conservatório brasileiro de dança passou pelas agremiações Miúda da Cabuçu 2019, Feitiço Carioca 2022 e Aprendizes do Salgueiro.
Ambos são fruto do projeto de Ms/ PB do mestre Manoel Dionísio e juntos formam esse belo casal.

Carnaval 2023

Enredo: Das Lavouras da África Ancestral À Economia Informal do Brasil Imperial

 

Das Lavouras da África Ancestral À Economia Informal do Brasil Imperial
“- Trabáiaaa, Trabáiaaa negôôô…”
A importância da mão de obra negra como base de trabalho na História Econômica do Brasil, deu-se desde os primeiros anos do Brasil Colonial e atravessou os séculos colocando o Negro como a principal figura a protagonizar todas as gerações mais importantes de recursos extrativistas que movimentaram os ciclos econômicos que contribuíram para o engrandecimento do nosso País como Nação
Ao contrário dos Índios que não se adaptaram as necessidades do trabalho braçal, os Negros já tinham no seu continente de origem, a prática dos trabalhos nas lavouras junto aos seus ancestrais, o que os tornou a mão de obra ideal a ser explorada pelos portugueses donos de terras no Brasil.
No total foram 11 os ciclos econômicos que ocorreram no nosso País:, sendo que os mais relevantes foram o ciclo da cana-de-açúcar, o ciclo do café, o ciclo do ouro, o ciclo do algodão, o ciclo do tabaco e o ciclo da borracha.
Muitos deles ocorreram inclusive simultaneamente, em determinado período, mas o que os tornaram igualmente importantes foi o fato de se sucederem fazendo com que as lavouras se adaptassem a demanda mundial conforme os interesses econômicos e políticos das exportações.
Apesar de não participar das benfeitorias que enriqueceram os latifundiários brasileiros, o Negro deu seu sangue e suor como colaboração para o crescimento da nossa Terra do período Colonial até o fim da escravatura no apagar das luzes do Período Imperial, tendo colocado sua força de trabalho nas lavouras e minas do País por mais de três séculos.
Quando por fim, veio a abolição, os Negros que tanto contribuíram para a sustentabilidade e o progresso da nossa Nação, foram largados ao relento e jogados às ruas. Sem muitas condições de sobrevivência, eles direcionaram sua mão de obra para o comércio ambulante dando origem aos primeiros movimentos de Economia Informal no Brasil.
E aqui éprestarmos uma Homenagem a essa Raça, que sempre encontrou meios de sobrevivência pela força do trabalho sem ter, nunca, como contar com Poder Públio,
M. PORTELLA

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