Nelson Sargento, morreu nesta quinta, aos 96 anos, no Rio de Janeiro, vítima da Covid-19.

“Samba agoniza, mas não morre / Alguém sempre te socorre / Antes do suspiro derradeiro”. O autor dos versos acima, o compositor Nelson Sargento, morreu nesta quinta, 27 de maio aos 96 anos, no Rio de Janeiro, vítima da Covid-19.

Os versos são do clássico samba “Agoniza, mas não morre”, composto por ele. Na canção, Sargento faz uma crítica ao predomínio de outras culturas frente à cultura brasileira, principalmente no que se refere ao samba, alvo de uma tentativa de varredura.
Nelson Matos ganhou o apelido público notório de Nelson Sargento depois de alcançar o posto após quatro anos no Exército, quando pediu baixa para se dedicar única e exclusivamente à música. Sargento era presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira.
Nelson Sargento, além de compositor, era também escritor, artista plástico e ator. Uma das figuras mais conhecidas do samba carioca, teve como pares na música Cartola, Carlos Cachaça e Nelson Cavaquinho, outros ícones da música brasileira.