Relembre desfile das Campeãs Carnaval 2020-Academicos do Tatuapé

A Acadêmicos do Tatuapé foi a 5ª escola a desfilar no Anhembi bo desfiles das campeãs  carnaval de 2020.
Tatuapé fez  um verdadeiro arraial no Anhembi com o enredo “O ponteio da viola encanta… Sou fruto da terra, raiz desse chão… Canto Atibaia do meu coração”, sobre a cidade de Atibaia.
Destaque para Bonecos gigantes, festas e festas juninas, a agremiação  e enfeitou o sambódromo com muitas flores que perfumaram o Anhembi onde ass mesmas foram distribuídas para o publico presente.
A agremiação foi 4ª colocada em 2020 com 269,7 pontos

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Próximo Carnaval 2021-
Enredo “Preto Velho. Conta a saga do café num canto de fé”
Será a 6ª na noite de sexta feira

Num cantinho do terreiro, com o congá firmado, velas acesas, ervas, arruda, guiné e alecrim tomam o ambiente. Tudo preparado pois o Preto-Velho vai chegar, ogans, yaôs, pais de santo e cambones se preparam para mais uma linda história que o velho vem contar. Ele vem chegando com seu rosário e seu patuá, saravá Preto-Velho.
Ê, Preto-Velho chegou! Preto-velho demora, mas chega…Deus abençoe vocês, meus fios! Zambi, meu pai criador, abençoe esse cazuá!
Preto velho veio cachimbar, vamos prosear e que o tempo passe bem devagar.
Meus fios, eu sou preto como a noite sem estrelas.
Sou velho porque trago em mim as marcas do tempo… e põe tempo nisso, meus fios. E essas marcas são que alumia minha alma.
Sou velho e hoje espalho no mundo mensagens de fé, trazendo esperança com minha humildade, deixando sementes de caridade, secando a mentira e regando a verdade.
Sou velho e celebro a vida, mas também trago na lembrança todas as dores que eu passei nesse lugar, nessa Terra de meu Deus que me criou.
Sou preto, mas a fumaça que sai do meu cachimbo, forma nuvens brancas quando encontra o céu, e pra ajudar vocês meus fios, com muita fé, trago comigo axé e arruda, guiné e café…
EU sou Velho, eu sou preto, eu sou escuro como o ventre da Mãe África, origem de toda a minha ancestralidade.
Lá é a fonte de tudo, é o início do mundo! Salve, Zambi, meu “ Pai Maior” e Deus da criação.
“Nasci e morri na Fazenda, no interior de Minas Gerais. Lá, o café era ouro que meu patrão transformava em anel, as custas do trabalho do meu povo, um trabalho muito cruel. Em troca de tanto esforço, nada recebia, apenas vestia uns trapos no corpo e só pão embolorado comia. E assim, vi muito suor e sangue dos meus irmãos no cafezal. Mãos calejadas da enxada e suja de terra, que sempre exigia mais de nossos corpos suados, de nossos corpos cansados”
Trecho da sinopse publicada por Acadêmicos do Tatuapé https://www.facebook.com/academicosdotatuape