Com o enredo “ARAPUCA TUPI – A RECONQUISTA DE UMA TERRA SEM DONO”, a X9 Paulistana indagou : E se os índios reconquistassem o País?
A escola trouxe para a avenida a utopia da retomada do País pelos seus verdadeiros donos, os índios. O famoso coreógrafo Jaime Aroucha foi responsável pela comissão de frente da escola, com índios e índias encenando A Tribo em Ritual e uma Oca como elemento alegórico, onde os índios aprisionavam o mal. A bateria sob o comando de Mestre Fábio Américo deu um andamento rápido ao samba e Léo do Cavaco acompanhou o ritmo, chamando a comunidade a cantar na avenida.
Marquinhos e Lysandra, primeiro casal de mestre sala e porta bandeira trouxeram em suas fantasias A Mensagem de Tupã rumo à reconquista.
No carro Abre Alas uma grande arapuca, onde os índios aprisionaram os tiranos invasores e as grandes esculturas de índios guerreiros demostrando a retomada indígena dos espaços urbanos. A fantasia da Ala da Baianas era uma exaltação `a fauna brasileira com belo efeito visual. A crença e a culinária nativa, o sustento e a arte indígena foram retratados em bela alas. No segundo carro A Purificação Verde os Pajés evoluíram ao som dos catimbós – os tambores indígenas. Temas como a demarcação de terras, o respeito às religiões , a cidadania e o amor em sua essência foram exaltados nas alas que precederam a terceira alegoria da escola – O Despertar de um Novo Brasil – onde estava a velha guarda da escola com belos cocares e contou com a presença da líder indígena Sônia Guajajara.
A direção de harmonia fez um ótimo trabalho, o que garantiu o bom andamento do desfile.
Confira como foi o desfile da X9, clique no link abaixo para ver todas as fotos:
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